A China milenar foi marcada pelo misterioso testemunho de uma sabedoria atemporal. Trata-se do eterno chamado para o reencontro com o Tao, o absoluto do homem.
Assim como o Bhagavad-Gita e os Evangelhos, o Tao Te King, obra concisa de apenas 81 aforismos do sábio chinês Lao Tsé, nos transmite um ensinamento universal que é objeto de interesse de inúmeras pessoas no mundo todo, fato este comprovado por ser ele o livro mais lido depois da Bíblia, com inúmeras edições em várias línguas.
Segundo a tradição, o Tao é transmitido àquele “que está na fronteira”, preparado para escutar a revelação do caminho de retorno ao homem perfeito original, o homem-microcosmo.
Jan van Rijckenborgh e Catharose de Petri reconheceram na Bíblia do taoísmo o ensinamento gnóstico universal. Em A Gnosis Chinesa, os autores desvelam a linguagem com que Lao Tsé revestiu seu ensinamento. São comentários abrangentes e extremamente atuais que auxiliam quem busca o caminho da realização espiritual e mostram a perfeita viabilidade desse caminho para o homem moderno.
Tomemos como exemplo este versículo do capítulo 33 do Tao Te King: "Quem vence outros homens é forte, mas quem vence a si mesmo é onipotente". Sobre este versículo, os autores dizem: "Tornar-se onipotente significa penetrar a essência fundamental da Divindade e dela fazer parte." Em poucas palavras, isso resume a inteira e magnífica missão que está na base da existência humana.
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