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A ordem da Rosa-Cruz, tendo o impulso da corrente universal na retaguarda, estimava, no início do século 20, que o tempo estaria maduro para revelar seus ensinamentos. O Círculo da Rosa Mística foi uma das comunidades de trabalho que concedeu sua ajuda, assumindo a execução de um caminho inteiramente protegido e muito praticável de baixo para cima, traçando um caminho através de tudo, até das terras marginais, para que nenhum microcosmo vazio aí chegasse, porém somente as personalidades purificadas, mudadas e transfiguradas, que pudessem penetrar as regiões da vida verdadeira.
Essa missão incomensuravelmente grande e essencial foi o trabalho voluntariamente aceito da comunidade do Círculo da Rosa Mística. Como um chamado retumbante, ela tomou nas mãos a execução do projeto – evidentemente não poderia ser de outro jeito – ajudada pela corrente universal inteira. No início do trabalho, J. van Rijckenborgh se perguntou: Onde poderíamos encontrar pessoas, almas maduras? Para responder a isso, ele considerou como linha diretriz a sentença clássica do livro de sabedoria por excelência, a Bíblia: “Levante os olhos e veja as nações; elas já estão brancas para a colheita”.
Essa missão incomensuravelmente grande e essencial foi o trabalho voluntariamente aceito da comunidade do Círculo da Rosa Mística. Como um chamado retumbante, ela tomou nas mãos a execução do projeto – evidentemente não poderia ser de outro jeito – ajudada pela corrente universal inteira. No início do trabalho, J. van Rijckenborgh se perguntou: Onde poderíamos encontrar pessoas, almas maduras? Para responder a isso, ele considerou como linha diretriz a sentença clássica do livro de sabedoria por excelência, a Bíblia: “Levante os olhos e veja as nações; elas já estão brancas para a colheita”.
Campos brancos!
Se tentarmos ilustrar as verdades espirituais por meio de imagens tomadas das coisas da natureza, ser-nos-á evidente que o valor de tais imagens é relativo.
Com efeito, jamais podemos determinar essas verdades espirituais utilizando meios emprestados da matéria; no máximo podemos indicar um caminho, com a ajuda do qual será naturalmente possível aproximarmo-nos delas. Contra todas as probabilidades, devemos dizer que o valor das similitudes se encontra no fato de que elas são relativas.
Uma semelhança é como um clarão que colore magicamente o objeto em uma fração de segundo. É um apelo atraente, como o da Fada Morgana, uma miragem, que no instante seguinte ressoará novamente de outro modo, e a imagem irreal aparecerá num traje diferente.
E todas essas imagens que passam e esses sons que se elevam suscitam, contudo, uma reação em nosso estado de ser nascido da natureza. Sua relatividade provoca em nós indizível nostalgia do verdadeiro, um desejo sem medida pela imagem atrás do véu, por aquilo que é a realidade.
Essa relatividade é como um aguilhão. Ela pode nos impulsionar a um entusiasmo jubilante.
Com os braços estendidos e a cabeça ereta, nós nos apressamos ao encontro do ideal e o elevamos até a ama. Essa relatividade agita a mística profunda em nós e guia o gnóstico ao conhecimento.
Contudo, na semelhança está dissimulado um perigo que é preciso não subestimar. Se este for mal compreendido, um método incorreto é aplicado, uma visão injusta, e uma profunda tristeza se segue. Então surgem a indiferença ou a incredulidade: Será que a Ordem se enganou? Seremos nós inexperientes a despeito do bom-senso? Campos brancos? Onde podemos encontrá-los? Esse testemunho clássico apoia-se num saber interior, devemos fazer, como Fausto, que exclama: “Ah, se no espaço existem espíritos, descei dos fluidos de ouro e vesti-me com vosso manto real”? Mas não, conhecemos a lei gnóstica, ou seja, que não se obtém o conhecimento espiritual, a compreensão, senão pela ação, e com o maior dos esforços. Nada é dado de graça. O que recebemos deve ser ganho. É a psicologia da graça. E isso também é válido para o tornar-se consciente da humanidade inteira, que não acontecerá sem um formidável esforço.
Se tentarmos ilustrar as verdades espirituais por meio de imagens tomadas das coisas da natureza, ser-nos-á evidente que o valor de tais imagens é relativo.
Com efeito, jamais podemos determinar essas verdades espirituais utilizando meios emprestados da matéria; no máximo podemos indicar um caminho, com a ajuda do qual será naturalmente possível aproximarmo-nos delas. Contra todas as probabilidades, devemos dizer que o valor das similitudes se encontra no fato de que elas são relativas.
Uma semelhança é como um clarão que colore magicamente o objeto em uma fração de segundo. É um apelo atraente, como o da Fada Morgana, uma miragem, que no instante seguinte ressoará novamente de outro modo, e a imagem irreal aparecerá num traje diferente.
E todas essas imagens que passam e esses sons que se elevam suscitam, contudo, uma reação em nosso estado de ser nascido da natureza. Sua relatividade provoca em nós indizível nostalgia do verdadeiro, um desejo sem medida pela imagem atrás do véu, por aquilo que é a realidade.
Essa relatividade é como um aguilhão. Ela pode nos impulsionar a um entusiasmo jubilante.
Com os braços estendidos e a cabeça ereta, nós nos apressamos ao encontro do ideal e o elevamos até a ama. Essa relatividade agita a mística profunda em nós e guia o gnóstico ao conhecimento.
Contudo, na semelhança está dissimulado um perigo que é preciso não subestimar. Se este for mal compreendido, um método incorreto é aplicado, uma visão injusta, e uma profunda tristeza se segue. Então surgem a indiferença ou a incredulidade: Será que a Ordem se enganou? Seremos nós inexperientes a despeito do bom-senso? Campos brancos? Onde podemos encontrá-los? Esse testemunho clássico apoia-se num saber interior, devemos fazer, como Fausto, que exclama: “Ah, se no espaço existem espíritos, descei dos fluidos de ouro e vesti-me com vosso manto real”? Mas não, conhecemos a lei gnóstica, ou seja, que não se obtém o conhecimento espiritual, a compreensão, senão pela ação, e com o maior dos esforços. Nada é dado de graça. O que recebemos deve ser ganho. É a psicologia da graça. E isso também é válido para o tornar-se consciente da humanidade inteira, que não acontecerá sem um formidável esforço.
O peso da escola do aprendizado é extremamente grande, mas o resultado é a força eternal.
Campos brancos! Não se trata de “tome uma foice e colha, então”.
Aqui um núcleo de 1000 membros, lá outro de 100.000. Não, o grão branco, o grão de fato maduro, é o divino em cada lho dos homens, a centelha divina a caminho de uma individualidade plenamente auto-criadora.
Deus é luz, e nós somos portadores da luz. Colocai-vos em espírito como um sábio no alto de uma torre. Elevai-vos em visão espiritual bem alto acima da terra, introduzi-vos nas assembleias e reuniões de pessoas e vereis nelas toda sorte de nuanças da luz branca de Deus contendo em si todas as cores. E, portanto, os campos brancos são perceptíveis nas maiores profundezas da terra, as espigas de trigo podem ser encontradas no homem mais corrompido, no mais grosseiro bem como no mais civilizado. Essas centelhas de luz foi o que a Ordem viu, e o que ainda vê. Quanto maior a aflição, consciente ou inconsciente, maior é o brilho.
E todos os lhos dos homens, onde quer que estejam, onde quer que habitem, formam juntos os campos brancos, tornados visíveis para a visão interior.
Vivemos na noite terrestre, e é somente com o maior esforço e o maior sacrifício que os campos brancos podem ser colhidos. Graças a um sistema judicioso e aos esforços de trabalhadores, comunidades são estabelecidas por toda parte no mundo, onde os que pertencem aos campos brancos podem vir para desenvolver a luz interior, imergir no centro de força a m de receber coragem e energia para efetuar o trabalho exaustivo. Aqui podemos nos elevar à nova aurora. Aqui podemos juntos fortalecer sempre a força interior irradiante de cada núcleo.
Não penseis que tal local se eleva do Lectorium Rosicrucianum. Cada um deles existe na medida da força interior que devemos possuir para formar um lugar de colheita dos campos brancos. Quanto mais numerosos e concentrados formos, melhor poderemos trabalhar. Os campos estão brancos para serem colhidos? Para os que sabem, isso é evidente. É um fato. Vamos, portanto, ao encontro da luz branca, para liberá-la dos pesados laços e guiá-la até a nova aurora.
Campos brancos! Não se trata de “tome uma foice e colha, então”.
Aqui um núcleo de 1000 membros, lá outro de 100.000. Não, o grão branco, o grão de fato maduro, é o divino em cada lho dos homens, a centelha divina a caminho de uma individualidade plenamente auto-criadora.
Deus é luz, e nós somos portadores da luz. Colocai-vos em espírito como um sábio no alto de uma torre. Elevai-vos em visão espiritual bem alto acima da terra, introduzi-vos nas assembleias e reuniões de pessoas e vereis nelas toda sorte de nuanças da luz branca de Deus contendo em si todas as cores. E, portanto, os campos brancos são perceptíveis nas maiores profundezas da terra, as espigas de trigo podem ser encontradas no homem mais corrompido, no mais grosseiro bem como no mais civilizado. Essas centelhas de luz foi o que a Ordem viu, e o que ainda vê. Quanto maior a aflição, consciente ou inconsciente, maior é o brilho.
E todos os lhos dos homens, onde quer que estejam, onde quer que habitem, formam juntos os campos brancos, tornados visíveis para a visão interior.
Vivemos na noite terrestre, e é somente com o maior esforço e o maior sacrifício que os campos brancos podem ser colhidos. Graças a um sistema judicioso e aos esforços de trabalhadores, comunidades são estabelecidas por toda parte no mundo, onde os que pertencem aos campos brancos podem vir para desenvolver a luz interior, imergir no centro de força a m de receber coragem e energia para efetuar o trabalho exaustivo. Aqui podemos nos elevar à nova aurora. Aqui podemos juntos fortalecer sempre a força interior irradiante de cada núcleo.
Não penseis que tal local se eleva do Lectorium Rosicrucianum. Cada um deles existe na medida da força interior que devemos possuir para formar um lugar de colheita dos campos brancos. Quanto mais numerosos e concentrados formos, melhor poderemos trabalhar. Os campos estão brancos para serem colhidos? Para os que sabem, isso é evidente. É um fato. Vamos, portanto, ao encontro da luz branca, para liberá-la dos pesados laços e guiá-la até a nova aurora.
O pensamento único de Jan van Rijckenborgh e seu grande amor pela humanidade levaram-no, com Catharose de Petri, a fundar uma escola moderna tendo em vista o desenvolvimento da consciência, o Lectorium Rosicrucianum. Eles o fizeram partindo da ideia de que a supressão da falta de conhecimento dos objetivos de nossa existência é a chave para colocar fim ao sofrimento do mundo.
Pentagrama no 4 / 2016