– Experiência e revelação – Sabedoria pela vivência
– Wittgenstein e a religião
– Krishnamurti, filósofo do espírito
– Buscar Deus é transcender o homem
– Zigmunt Baudman e o paradoxo do amor
– Solidão da alma e da personalidade
– O dramaturgo Henrik Ibsen – precursor de uma nova época
– Erudição ou sabedoria verdadeira?
No ser humano podem estar presentes sabedoria e compreensão, pois o homem original estava intimamente ligado à onisciência. A faculdade de compreensão do homem tríplice original podia reagir à onisciência – e poderá ser renovada mediante transfiguração.
Por isso J. van Rijckenborgh no artigo “Erudição ou verdadeira sabedoria” comprova: “Entre os conceitos saber e sabedoria há uma diferença grande e intransponível.
Para o buscador no caminho espiritual é importante reconhecer que a sabedoria divina nunca é o mesmo que conhecimento, que pode ser obtido através do acúmulo de informações”.
Os cinco filósofos e pensadores que iremos passar em revista nesta edição, Espinosa, Krishnamurti, Zygmunt Bauman, Wittgenstein e Deleuze, chegaram à conclusão, cada um a seu modo, que o conhecimento não leva à sabedoria.
Eles permitem reconhecer que o conhecimento em si não traz a compreensão da vida, que a sabedoria apenas nasce da experiência, e que o que mais falta ao homem é o “amor”, que pode reconduzir ao ponto de partida.